
A dona de casa Joana D’arc Cordeiro, 25 anos, foi assassinada na madrugada do dia 22 de junho de 2010, na casa onde vivia com a mãe e os quatro filhos, localizada na cidade de Montanhas, a 87 quilômetros de Natal. O principal suspeito do crime é o companheiro de Joana D’arc, identificado como Rosival Barbosa de Lima, 32 anos. Ele teria esfaqueado a mulher e fugido em seguida. A Polícia Militar da cidade ainda não tem informações sobre o paradeiro dele.
A relação entre Joana D’arc e Rosival Barbosa, segundo familiares da mulher, sempre representou um problema. Isso porque Rosival era um homem agressivo, ciumento e que, frequentemente, estava embriagado. “Ele nunca trabalhava. Só vivia bebendo ou embriagado. É um homem muito ciumento e já havia agredido ela várias vezes”, afirmou Severina Ana da Conceição, mãe de Joana D’arc.
Adriano Abreu
O assassinato da dona de casa, Joana D’arc Cordeiro, chocou os moradores de Montanhas

Segundo Severina Ana, por várias vezes aconselhou a filha a deixar o companheiro. Ela, inclusive, não foi a única a dizer isso. “Até o filho mais velho deles falava isso para ela. Porque ele também batia muito nos meninos. Da última vez que estiveram separados e Rosival pediu para voltar, ele falou: ‘não mamãe, não volte não, porque ele vai judiar da gente’”, contou, emocionada, Severina Ana.
Joana D’arc e Rosival tinham, juntos, quatro filhos, um de 12, outro de 10, um de sete e a caçula de quatro. Estavam casados há 15 anos mas, neste período, já tinham “separado e voltado” muitas vezes. Em um desses desentendimentos, ocorrido em 2007, Joana D’arc flagrou o companheiro com outra mulher, no entanto, ela foi quem acabou sofrendo. “Ele bateu muito nela, bateu em mim, nas crianças. Em toda família. Fomos até à Polícia e o denunciamos por agressão física, mas depois Joana decidiu não dar prosseguimento ao processo”, contou Severiana Ana. Essa, por sinal, foi a única vez que Joana D’arc procurou a Polícia para denunciar o companheiro violento, mas o processo acabou não prosseguindo, por desistência dela. Pouco tempo depois de engravidar a amante e ser deixado por ela, Rosival decidiu voltar com Joana D’arc.
No início deste ano, o casal se separou novamente e parecia que seria para sempre. Inclusive, porque Joana D’arc decidiu passar uns tempos cuidando da irmã, que mora em Natal e havia passado por uma cirurgia. “Ela estava bem. Passou um mês em Natal, cuidando da irmã e ganhando dinheiro, que era importante para sustentar a família, porque antes a única quantia que entrava era a do Bolsa Família, R$ 120 por mês. Ele voltou a procurá-la quando ela veio aqui pagar algumas contas. Disse que não iria mais beber, iria conseguir um emprego, mas não fez nada disso”, contou.
Joana D’arc perdoou e deixou o companheiro voltar para casa, onde ele moraria com os filhos e a sogra, Severina Ana. Isso porque Joana D’arc continuaria trabalhando em Natal com a irmã e viajaria para Montanhas apenas algumas vezes por mês. Foi em uma dessas viagens que ela foi assassinada. “Minha filha chegou na segunda-feira, jantou com a gente e foi dormir com o marido em um colchão na sala porque a casa é pequena. Às 4h, acordei com um barulho, como se fossem pancadas. Fui saber o que foi e vi Rosival fugindo pela porta dos fundos da casa”, contou Severina Ana.
Ao ver o genro fugindo, Severina Ana procurou acordar a filha, mas não conseguiu: ela já estava morta. “Tinha um corte muito grande no pescoço. Estava quase degolada. Não sei se ele fez isso com uma foice que havia no local e estava suja de sangue ou se foi com um punhal que sempre estava com ele”.
Rosival ainda não foi encontrado, apesar da Polícia Militar continuar em diligências durante todo o dia de ontem. “O problema é que a região aqui é muito extensa e tem muitas rotas de fuga, muitas estradas carroçáveis. Mas temos esperanças sim de prendê-lo”, afirmou o sargento Gutermberg, comandante do destacamento da PM em Montanha
FONTE - JORNAL TRIBUNA DO NORTE
Joana D’arc e Rosival tinham, juntos, quatro filhos, um de 12, outro de 10, um de sete e a caçula de quatro. Estavam casados há 15 anos mas, neste período, já tinham “separado e voltado” muitas vezes. Em um desses desentendimentos, ocorrido em 2007, Joana D’arc flagrou o companheiro com outra mulher, no entanto, ela foi quem acabou sofrendo. “Ele bateu muito nela, bateu em mim, nas crianças. Em toda família. Fomos até à Polícia e o denunciamos por agressão física, mas depois Joana decidiu não dar prosseguimento ao processo”, contou Severiana Ana. Essa, por sinal, foi a única vez que Joana D’arc procurou a Polícia para denunciar o companheiro violento, mas o processo acabou não prosseguindo, por desistência dela. Pouco tempo depois de engravidar a amante e ser deixado por ela, Rosival decidiu voltar com Joana D’arc.
No início deste ano, o casal se separou novamente e parecia que seria para sempre. Inclusive, porque Joana D’arc decidiu passar uns tempos cuidando da irmã, que mora em Natal e havia passado por uma cirurgia. “Ela estava bem. Passou um mês em Natal, cuidando da irmã e ganhando dinheiro, que era importante para sustentar a família, porque antes a única quantia que entrava era a do Bolsa Família, R$ 120 por mês. Ele voltou a procurá-la quando ela veio aqui pagar algumas contas. Disse que não iria mais beber, iria conseguir um emprego, mas não fez nada disso”, contou.
Joana D’arc perdoou e deixou o companheiro voltar para casa, onde ele moraria com os filhos e a sogra, Severina Ana. Isso porque Joana D’arc continuaria trabalhando em Natal com a irmã e viajaria para Montanhas apenas algumas vezes por mês. Foi em uma dessas viagens que ela foi assassinada. “Minha filha chegou na segunda-feira, jantou com a gente e foi dormir com o marido em um colchão na sala porque a casa é pequena. Às 4h, acordei com um barulho, como se fossem pancadas. Fui saber o que foi e vi Rosival fugindo pela porta dos fundos da casa”, contou Severina Ana.
Ao ver o genro fugindo, Severina Ana procurou acordar a filha, mas não conseguiu: ela já estava morta. “Tinha um corte muito grande no pescoço. Estava quase degolada. Não sei se ele fez isso com uma foice que havia no local e estava suja de sangue ou se foi com um punhal que sempre estava com ele”.
Rosival ainda não foi encontrado, apesar da Polícia Militar continuar em diligências durante todo o dia de ontem. “O problema é que a região aqui é muito extensa e tem muitas rotas de fuga, muitas estradas carroçáveis. Mas temos esperanças sim de prendê-lo”, afirmou o sargento Gutermberg, comandante do destacamento da PM em Montanha
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